As palavras chaves do texto são: dicotomia e pesquisa. O texto de Maria Teresa Esteban e Edwiges Zaccur, trata da equivocada estigmatização do ser pesquisador, apontando como principal causa da dicotomia entre o fazer e o pensar da área educacional.
Os autores criticam o estatuto exclusivamente acadêmico do pesquisador, visto que possuem uma visão muito mais abrangente, para eles, a pesquisa do campo educacional deve ser participativa, realizada entre todos os atores envolvidos afim de se obter resultados significativos, diferente dos efeitos que têm provocado as pesquisas acadêmicas consistentes que pouco refletem no interior das escolas, a falta da participação popular ( no caso da educação, a participação do(a)s professore(a)s, provoca a incomunicabilidade entre pesquisador(pensa) e professor(executa), sugere justamente o oposto como proposta eficaz, a interação entre os mesmos, o “fazer pensando” maiores aproximações possíveis entre pesquisadores e objetos investigados.A teoria funcionando com lentes que são postas diante de nossos olhos, nos ajudando a enxergar o que antes não éramos capazes, sendo que a pratica deve esboçar os caminhos que a teoria de percorrer, ou seja a teoria busque na pratica seus objetos de pesquisa, afim de trazer possíveis soluções a estas, afinal de contas a prática é a finalidade da teoria.
Acho de extrema necessidade, que o educador reflita sua pratica cotidiano, a fim de potenciar seu acertos e negar os trabalhos que não deram resultados satisfatórios. Acredito que o professor da educação básica não só pode, mas deve se tornar um pesquisador da sua prática, porque é através da reflexão que as ações serão aceitas, reconstruidas ou até mesmo descartadas.
5 comentários:
Oi Amilton,
Muito boa a sua síntese. Vc toca em um ponto central da discussão dos autores que é a dicotomia entre o pensar e o fazer. Vc acredita que o professor da educação básica pode se tornar um pesquisador da sua prática? Em que isso contribuiria para um melhor desenpenho da sua profissão? Responda argumentando na própria síntese.
Oi Socorro,
Não só acredito que acho de extrema necessidade, que o educador reflita sua pratica cotidiano, a fim de potenciar seu acertos e negar os trabalhos que não deram resultados satisfatórios.
Oi A1000tão!
Se vc não quiser que eu fique P...da vida! entra no meu blog, aproveita e adc na sua lista, tá?
Sempre que possivel farei comentários sobre seus artigos aqui postados.
Abraços,
Carlos Carvalho
Meu BLOG - olhe o link aí...
http://carlosoak.blogspot.com
Oi Amilton,
Coloque a reflexão que vc fez fez no texto do blog.
Socorro
O texto destaca sobre pontos importantes, principalmente sobre o pensar e o fazer, sobre o discurso, as hierarquias, portanto, precisamos ter o cuidado de não nos contaminarmos, primeiro pelo estigma de que somos apenas professores de crianças e que não pensamos, nem tão pouco nos empolgarmos e acharmos que somos "muita coisa" a ponto de não poder intervir ou transformar como professor primário. Todavia qualquer prática precisa ser pensada e repensada e nunca deixar que o canudo se transforme em "varinha mágica" a ponto de cometermos os mesmos erros.
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